AI Creative Festival 2025 – Live Awards Ceremony

Mesmo participando online e como aluno, esse evento me fez voltar a 20 anos atrás, para aquela época em que eu sonhava chegar no nível de criação das imagens manipuladas que eu via no extinto Worth1000, ou ainda fazer renders 3D de animações e logotipos como os dos estúdios derBauer AVM, 2Advanced Studios e Go2Play. O audiovisual das apresentações, somado aos trabalhos premiados, me fez viajar de novo para aquele momento. Parabéns, Human, por reacender esse sentimento.

Segue abaixo o resumo da primeira premiação de criatividade com IA pensada para o mercado brasileiro, colocando no mesmo palco tecnologia de ponta, direção criativa, ética e o olhar artístico de quem vive de ideias.

O AI Creative Festival 2025 estreou como um festival dedicado a reconhecer obras criadas com apoio da inteligência artificial em áudio, imagem e vídeo. Mais de mil trabalhos foram inscritos, vindos de diferentes regiões do Brasil e do mundo, em categorias como trilha sonora, sound design, fotografia híbrida, produto, arte digital, identidade visual, moda e beleza, design para impressos, animação, videoclipe, filme comercial, curta-metragem e Grand Prix por formato.

A noite começou com um bate-papo entre Nando Bloom, Fernando Mará (head de brand design do Nubank) e Pedro Rosa (diretor executivo de criação da VML Brasil). O painel trouxe um recorte bem honesto do momento atual: a IA está otimizando tempo, ampliando a experimentação, ajudando a prototipar ideias e a vender projetos mais rápido, mas não substitui o pensamento crítico nem o repertório de quem cria. O consenso foi claro: a ferramenta acelera, mas a direção criativa ainda é totalmente humana.

Ao longo da cerimônia, a apresentadora reforçou um conceito que atravessou todo o festival: a IA gera, mas são os humanos que escolhem, curam, refinam e dão sentido. Os critérios de avaliação do júri deixaram isso evidente, focando em direção criativa, inovação técnica, mérito artístico e originalidade, sempre olhando para o equilíbrio entre sensibilidade humana e uso inteligente das ferramentas.

Os Grand Prix coroaram as obras que conseguiram ir além do “efeito IA” e realmente construíram narrativas, atmosferas e identidades memoráveis. Mais do que provar domínio de software, os vencedores mostraram visão, intenção estética e consistência.

No fim, o AI Creative Festival 2025 deixou uma mensagem importante para quem trabalha com criação, design e comunicação: não se trata de competir com a máquina, mas de aprender a dirigir a máquina. A IA entra como ampliadora de possibilidades. O que continua fazendo diferença é a capacidade humana de observar, conectar referências, fazer escolhas e contar boas histórias.

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