
Henry Ford já dizia:
Se eu perguntasse às pessoas o que elas queriam, elas diriam “cavalos mais rápidos”.
O público pensa a partir do que já conhece, e é aí que grandes oportunidades se perdem.
Steve Jobs entendeu isso melhor do que ninguém. A Apple nunca baseou suas decisões em extensas pesquisas de usuários. Não havia formulários intermináveis ou testes de opinião como ponto central do processo. Em vez disso, a empresa encantava com algo novo, ousado e inesperado.
Produtos como iPod, iPhone e iPad não surgiram para atender a uma lista de “desejos” explícita. Eles criaram uma nova forma de viver a tecnologia, definindo tendências e estabelecendo padrões que todos passaram a seguir.
O problema é que, nos últimos anos, essa ousadia parece ter se diluído. Ao dar cada vez mais voz ao gosto momentâneo dos usuários, corre-se o risco de transformar design em mera personalização superficial. Bom design não nasce do consenso, nasce de visão.
No branding e no design digital, essa lição é vital:
Em um mercado cada vez mais competitivo, quem lidera não é quem pergunta o que fazer, mas quem mostra o caminho.