Você já imaginou transformar uma simples ideia ou foto em uma imagem encantadora no estilo dos filmes do Studio Ghibli? Agora isso é possível diretamente no ChatGPT, graças ao novo recurso de geração de imagens. Neste artigo, você vai descobrir como criar prompts que geram ilustrações incríveis, inspiradas no universo mágico de Hayao Miyazaki.
O ChatGPT agora permite que você gere imagens diretamente dentro da conversa, com estilos visuais específicos como Studio Ghibli, Pixar, arte digital, pintura a óleo, entre outros. Basta descrever o que você quer — ou enviar uma foto — e o ChatGPT gera automaticamente uma nova imagem com base no seu pedido.
Para gerar uma imagem inspirada nos traços suaves, cores pastéis e atmosfera nostálgica dos filmes Ghibli, tudo começa com um prompt bem pensado. Aqui vão alguns exemplos:
“Crie uma imagem no estilo Studio Ghibli mostrando uma garota em um campo de flores com o vento soprando suavemente.”
“Uma cena no estilo Studio Ghibli: uma jovem de cabelos curtos usando um vestido azul claro caminha por um campo dourado durante o pôr do sol. O céu tem nuvens suaves e uma leve brisa levanta as flores ao redor. A paleta é quente e aconchegante, com luz suave.”
Você pode especificar emoções, cenários, clima, vestimentas, e até indicar posição da câmera (como plano médio, plano aberto etc.).
Se quiser ir além, você também pode enviar uma foto sua ou de outra pessoa e pedir:
“Transforme esta imagem em uma arte no estilo Studio Ghibli, no formato vertical para stories, com um fundo suave e atmosfera aconchegante.”
O ChatGPT analisa a imagem e recria em estilo anime, mantendo as características principais do rosto, mas aplicando um traço artístico inspirado nos filmes clássicos como “Meu Amigo Totoro”, “A Viagem de Chihiro” e “O Castelo Animado”.
Foto: Priscila Pires Paiva
A magia do Studio Ghibli pode agora ganhar vida com apenas algumas palavras. A geração de imagens por IA dentro do ChatGPT é uma ferramenta poderosa para quem ama arte, storytelling visual e design. Experimente criar seus próprios mundos encantados — e lembre-se: tudo começa com um bom prompt.
O lendário cofundador do Studio Ghibli, Hayao Miyazaki, nunca escondeu seu profundo compromisso com o espírito humano por trás da animação — e sua posição sobre inteligência artificial não é exceção.
Enquanto a internet se diverte com imagens geradas por IA que tentam imitar o charme onírico do estilo Ghibli — especialmente com ferramentas como o modelo 4o da OpenAI — Miyazaki permanece firme no outro extremo da conversa. De selfies “ghibli-ficadas” a reinterpretações bizarras de personagens icônicos, a tendência está em alta. Mas, para ele, tudo isso soa como um acorde profundamente dissonante.
Em um documentário da NHK de 2016, Miyazaki assistiu a uma demonstração de animação gerada por IA. A cena trazia uma criatura grotesca, algo entre um zumbi e uma máquina sem alma. A reação dele? Nada menos que visceral:
“Quem cria essas coisas não tem ideia do que é dor”, disse. “Estou completamente enojado. Se você realmente quer fazer coisas assustadoras, pode ir em frente. Mas eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia em meu trabalho. Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida.”
Para alguém que dedicou a vida a dar alma a cada quadro, isso não foi apenas uma crítica. Foi um lembrete poderoso sobre o que a animação — e talvez a própria criatividade — deveria representar.
via: NHK