E se o cliente estiver errado?

Por que Grandes Marcas criam o futuro em vez de perguntar ao Cliente o que ele quer

Visão de Marca com Steve Jobs
Foto: Visão de Marca com Steve Jobs, criado com IA pela TOSS

Henry Ford já dizia:

Se eu perguntasse às pessoas o que elas queriam, elas diriam “cavalos mais rápidos”.

O público pensa a partir do que já conhece, e é aí que grandes oportunidades se perdem.

Steve Jobs entendeu isso melhor do que ninguém. A Apple nunca baseou suas decisões em extensas pesquisas de usuários. Não havia formulários intermináveis ou testes de opinião como ponto central do processo. Em vez disso, a empresa encantava com algo novo, ousado e inesperado.

Produtos como iPod, iPhone e iPad não surgiram para atender a uma lista de “desejos” explícita. Eles criaram uma nova forma de viver a tecnologia, definindo tendências e estabelecendo padrões que todos passaram a seguir.

O problema é que, nos últimos anos, essa ousadia parece ter se diluído. Ao dar cada vez mais voz ao gosto momentâneo dos usuários, corre-se o risco de transformar design em mera personalização superficial. Bom design não nasce do consenso, nasce de visão.

No branding e no design digital, essa lição é vital:

  • Escutar o público é importante, mas não pode ser o único norte.
  • Enxergar além do óbvio é o que diferencia marcas inovadoras das que apenas seguem o fluxo.
  • Antecipar necessidades, antes mesmo que o cliente perceba — é o que cria conexões duradouras.

Em um mercado cada vez mais competitivo, quem lidera não é quem pergunta o que fazer, mas quem mostra o caminho.

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