Nos últimos dias, uma discussão levantada por Deivison Arthur no LinkedIn chamou a atenção para um ponto crítico: e se a jornada de compra como conhecemos estiver com os dias contados?
O tema não é apenas relevante, é um reflexo direto do que temos estudado aqui no criem.cc: a transição da presença digital centrada na marca para uma presença interpretada por agentes. E isso muda tudo para quem cria sites, marcas e experiências digitais.
Anunciado pelo Google no I/O 2025, o checkout agêntico permite que a própria IA realize toda a jornada de compra, diretamente nos resultados de busca.
Você pesquisa. O agente compara, escolhe, compra e paga. Tudo sem você acessar um site.
A estrutura comercial que moldou a internet nas últimas duas décadas:
Agora, quem decide é a IA. E ela não tem paciência para estética ou narrativas. Ela quer dados organizados e eficiência.
Não de uma vez. Mas ele vai mudar de papel. Em vez de ser o centro da experiência, o site será apenas um repositório de produtos, onde agentes vão consultar preço, estoque e logística.
É como se o seu site fosse uma API aberta para as IAs.
Muda tudo.
Essa mudança está totalmente conectada à ideia de presença digital contextual que exploramos por aqui: o conteúdo precisa ser relevante para humanos e compreensível para inteligências artificiais.
Quem vencer o algoritmo do agente leva a venda. E para isso é preciso:
Sites continuarão existindo. Mas como “infraestrutura de apoio”, não mais como palco principal da experiência de compra.
Quem trabalha com presença digital precisa entender que o design agora serve ao contexto, à inteligência e à intenção.
Estamos entrando na era do comércio agêntico, contextual e invisível. Quem não se adaptar, vai vender para ninguém.
Mas para quem entende o jogo, é também a maior oportunidade de criar uma presença digital mais eficiente, mais inteligente e mais conectada com o futuro.
Quer entender como adaptar sua marca, seu site ou seu produto para esse novo cenário?
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