O Fim dos Funis e o Início do Comércio Invisível: Como Sobreviver ao Checkout Agêntico

Nos últimos dias, uma discussão levantada por Deivison Arthur no LinkedIn chamou a atenção para um ponto crítico: e se a jornada de compra como conhecemos estiver com os dias contados?

Tendências do e-Commerce

O tema não é apenas relevante, é um reflexo direto do que temos estudado aqui no criem.cc: a transição da presença digital centrada na marca para uma presença interpretada por agentes. E isso muda tudo para quem cria sites, marcas e experiências digitais.

O que é o Checkout Agêntico?

Anunciado pelo Google no I/O 2025, o checkout agêntico permite que a própria IA realize toda a jornada de compra, diretamente nos resultados de busca.

Você pesquisa. O agente compara, escolhe, compra e paga. Tudo sem você acessar um site.

O que está morrendo aqui?

A estrutura comercial que moldou a internet nas últimas duas décadas:

  • Funis de conversão com 5 etapas
  • Testes A/B com botões coloridos
  • Pop-ups e upsells
  • Fidelização baseada em UX

Agora, quem decide é a IA. E ela não tem paciência para estética ou narrativas. Ela quer dados organizados e eficiência.

O e-commerce vai morrer?

Não de uma vez. Mas ele vai mudar de papel. Em vez de ser o centro da experiência, o site será apenas um repositório de produtos, onde agentes vão consultar preço, estoque e logística.

É como se o seu site fosse uma API aberta para as IAs.

E o que isso muda para quem trabalha com design, conteúdo e branding?

Muda tudo.

  • Seu público não é mais (só) humano. É um algoritmo.
  • A relevância do seu produto será decidida por intencião, não por tráfego.
  • A estética precisa vir acompanhada de estrutura e clareza.

Essa mudança está totalmente conectada à ideia de presença digital contextual que exploramos por aqui: o conteúdo precisa ser relevante para humanos e compreensível para inteligências artificiais.

A nova disputa é por intenção

Quem vencer o algoritmo do agente leva a venda. E para isso é preciso:

  • Dados organizados (títulos, descrições, estoque)
  • Reputação e confiabilidade da marca
  • Preço e entrega competitivos

O futuro é invisível, mas estratégico

Sites continuarão existindo. Mas como “infraestrutura de apoio”, não mais como palco principal da experiência de compra.

Quem trabalha com presença digital precisa entender que o design agora serve ao contexto, à inteligência e à intenção.

Conclusão

Estamos entrando na era do comércio agêntico, contextual e invisível. Quem não se adaptar, vai vender para ninguém.

Mas para quem entende o jogo, é também a maior oportunidade de criar uma presença digital mais eficiente, mais inteligente e mais conectada com o futuro.

Quer entender como adaptar sua marca, seu site ou seu produto para esse novo cenário?
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